São Gonçalo abençoa a cidade que ganha seu nome como Deus a abençoou com um litoral paradisíaco. A faixa litorânea aqui se embaralha com os encantos das belezas naturais e se emaranha de progresso em estruturas gigantes de aços e maquinários pesados que despontam a perder de vista. Quem percorre os caminhos do sol poente tem em seu horizonte a brisa boa de uma cidade que ainda respira um pouco de pacatez e tem memórias que resistem à implacabilidade do tempo.
Àqueles que desejam se deliciar nas histórias aqui escritas por “filhos pujantes”, como cita seu hino, entre tantos outros que aqui assinam os recantos amarantinos, recebam o bem-aceite deste povo honrado e que nunca se furtou do dever de ser forte e aguerrido como os Anacés que aqui passaram e cravaram a gênese do lugar e o amor a estes quinhões de terra cearense.
Há agrado aos olhos de quem vêem as maravilhas desta cidade. Não é incomum que se façam aqui enseadas e atraquem as embarcações do querer ficar, do querer conhecer. De uma estação à outra, entre as lagoas e açudes, inúmeras igrejas e praças que desenham a aquarela deste imenso São Gonçalo do Amarante. Os mais religiosos rogam ao santo para que celebremos o casamento perfeito entre o fim da pandemia e alegria de abraçar nosso povo.