As discussões políticas entre grupos de amigos, familiares e comunidades na internet, ganharam maiores proporções nos últimos anos. O brasileiro parece tomar gosto por questões sociais e/ou partidárias, portanto devemos nos perguntar qual é o papel dos representantes neste novo momento em que se busca, mais constantemente, a solução para conflitos visíveis a olhos nus que, há anos, gritavam por solução, mas não encontravam real interesse da Sociedade Civil, pois esta ainda estava em busca de soluções para problemas que já não deveriam existir, como, por exemplo, educação básica para todos.
Comecemos falando sobre “coletividade”, termo abrangente, mas de fundamental importância para nortear as pautas discutidas por internautas de todo o país. Hoje se cobra igualdade salarial entre homens e mulheres, valorização dos profissionais da saúde, educação sexual ou não nas escolas, equidade de gênero. Tudo isto dentro do universo constituído pelas redes sociais.
Nos bairros, periferias e lugares mais afastados, ainda se questiona, através de cartazes, reuniões e protestos, o lanche das crianças lá da creche que não chegou, o sistema de esgoto que é precário, a iluminação na quadra de esportes, e até mesmo o acesso à internet. A população mais vulnerável questiona seus governantes sobre o que ainda é necessidade fundamental, que está escrito e garantido pelos Direitos Humanos. Moradia, água potável, alimentação, etc.
A todas as sociedades se deseja o avanço nas questões básicas para que então, possamos saltar, juntos, para um novo nível de luta que vai muito além daquilo que já é assegurado pela Constituição. A política é um movimento que acompanha os interesses e necessidades da população.
